Nos séc. XVI e XVII o rubi desempenhou um papel relevante no enriquecimento de joias e objetos sacros, como é o caso do Relicário do Santo Lenho de Sé de Évora que aqui se retrata. Registra-se que a grande maioria dos rubis de dimensão superior a 4 mm apresentam contornos irregulares, observando-se o truncamento de, pelo menos, um dos cantos. O elevado custo desta gema, então habitualmente procedente do atual Myanmar (antiga Birmânia) levaria a que a forma final da pedra acabada fosse controlada pela forma dos cristais, em regra, pseudo-hexagonais tabulares. Desta maneira, conseguia-se reter o maior peso possível na pedra lapidada a partir do bruto, o que se verifica na produção de pedras de contorno não simétrico.esmaltado). Neste relicário esta circunstância está bastante bem representada, não obstante se poder constatar a mesma realidade nas muitas peças deste período (finais de Seiscentos) e mais recuadas.

Arquidiocese de Évora



Uma interpretação das lapidações rudimentares dos rubis no séc. XVII



Nos séc. XVI e XVII o rubi desempenhou um papel relevante no enriquecimento de joias e objetos sacros, como é o caso do Relicário do Santo Lenho de Sé de Évora que aqui se retrata. Registra-se que a grande maioria dos rubis de dimensão superior a 4 mm apresentam contornos irregulares, observando-se o truncamento de, pelo menos, um dos cantos. O elevado custo desta gema, então habitualmente procedente do atual Myanmar (antiga Birmânia) levaria a que a forma final da pedra acabada fosse controlada pela forma dos cristais, em regra, pseudo-hexagonais tabulares. Desta maneira, conseguia-se reter o maior peso possível na pedra lapidada a partir do bruto, o que se verifica na produção de pedras de contorno não simétrico.esmaltado). Neste relicário esta circunstância está bastante bem representada, não obstante se poder constatar a mesma realidade nas muitas peças deste período (finais de Seiscentos) e mais recuadas.

Arquidiocese de Évora



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