A beleza das gemas é um elemento intrínseco de cada uma delas, ainda que tenham um grande componente de subjetividade (o que aqui e agora pode ser considerado belo, em outro lugar ou momento pode ser que não). Também há que reconhecer que existem padrões universalmente reconhecidos e aceitos.
Na apreciação da beleza intervem três dos famosos C's do diamante: cor, pureza, lapidação, além do peso (que tem grande influencia em seu preço). As tecnologias atuais permitem todo tipo de mudanças ou alterações em todas e cada uma destas 4C's.
Foto: Jaqueline Carolino. |
Com exclusão da lapidação, os tratamentos que afetam a cor, a pureza e o peso estão a ordem de dia.
Os laboratórios gemológicos de ponta possuem modernos instrumentos de análises que podem identificar (e de fato identificam) esses tratamentos; e gemólogos com uma formação clássica e com o equipamentos clássicos (o famoso tripé gemológico: microscópio, refratômetro e espectroscópio) também deveriam ser capazes de identificar uma boa parte destes tratamentos, mesmo que não todos.
Daí a importância do trabalho diário que poderia ser chamado de 'gemólogo de rua', já que nem todos os consumidores têm acesso aos grandes laboratórios, seja por desconhecimento, localização geográfica, situação financeira ou por qualquer outro motivo.
Um gemólogo com estas características está perfeitamente capacitado para se pronunciar sobre o tratamento de cor ocorrido em uma gema, ou se é composta, ou se foi usado o tratamento a laser para a retirada de impurezas, etc. Além de transmitir a informação precisa e orientar o consumidor em caso que seja necessário maiores precisões e análises mais concretas.
*Miguel Ángel Pellicer é gemólogo e presidente da AGEDA Aragón.
Fonte: Traduzido de Gold and Time © Copyright GOLDTIME | Diario online de información sobre joyería y relojería. Noticias y actualidad del sector de la joyería y la relojería
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