Foto © Christie’s 2005 |
Variedade muito especial e valorizada de safira que foi primeiramente descrita no Sri Lanka e que junta na sua cor uma proporção muito particular de vermelho e amarelo. O seu nome estranho deriva, segundo Richard Hughes (um dos maiores especialistas em safiras no Mundo), de uma corruptela de o sansrito/cingalês padmaraga (padma = lotus; raga = color), em alusão à cor da flor de lotus. Saber que tonalidade se pode enquadrar na designação padparadscha é por vezes polêmico, até porque não existe grande consenso na definição desta variedade. Os laboratórios gemológicos mais importantes definem-na como de cor pastel entre o rosa e o laranja.
Hoje em dia, as safiras padparadscha ocorrem não só no Sri Lanka, mas também no Vietnã, Tanzânia e Madagascar, sendo ocasionalmente aquecidas a baixas temperaturas para melhoramento da sua cor. Os seus valores de mercado, que variam com a qualidade da cor e com a dimensão, são elevados, podendo atingir as várias dezenas de milhares de euros por quilate. Em 2011 uma pedra com pouco menos de 15 quilates foi arrematada num leilão da Christie’s por cerca de 565 mil euros. No caso aqui ilustrado, encontra-se um anel com uma grande safira padparadscha em talhe oval misto com 20,84 quilates que ultrapassou os 262.000€ numa sessão da mesma leiloeira em 2005.
Fonte: Portugal Gemas
Safira Padparadscha
Já foi largamente noticiada a descoberta e rápida venda de mais um grande e raro diamante azul com 29,6 quilates na famosa mina de Cullinan, na África do Sul da qual, no ano passado, procedeu um outro cristal, com 25,5 quilates que foi aqui anunciado e vendido por aproximadamente 12,3 milhões de euros.
Desta vez o valor ainda foi mais alto, tendo a gema aqui ilustrada de quase 30 quilates, propriedade da Petra Diamonds, concessionária da mina, sido comprada na semana passada pela Casa norte-americana Cora International por cerca de 18,7 milhões de euros.
Ainda desta mina, conhecida pela sua produção de diamantes azuis de rara qualidade, procedeu a gema de mais de 26 quilates que deu origem a uma gema lapidada de cerca 7 quilates que foi vendida por 7 milhões de dólares em 2009. É também desta mina que procedeu, entre outras pedras famosas, o ainda maior diamante em bruto com qualidade gemológica com 3106 quilates a que se deu o nome de Cullinan, em honra de Sir Thomas Cullinan, governador da mina então designada mina de Premier, em 1908.
Fonte: Portugal Gemas
Outro grande diamante azul: 18,7 M€
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