Até a década de 1980 apenas diamantes, esmeraldas, safiras e rubis, assim como, em alguns raros casos, a alexandrita e o chamado jade imperial do Myanmar (antiga Birmânia), eram conhecidos por poder atingir elevados preços nos mercados. Este cenário mudou quando, em São José da Batalha, no estado de Paraíba (Brasil), se localizaram umas raras turmalinas (elbaítas) ricas em cobre que exibiam cores vibrantes de azul, violeta e verde. Estas, bastante raras em tamanhos acima de 1 quilate, ganharam rapidamente uma especial popularidade, em especial no Japão, e os seus valores por quilate ultrapassavam com frequência os 10.000 dólares. O fator de valorização destas turmalinas centra-se mais na qualidade da sua cor do que na dimensão ou quantidade de inclusões, já que as cores mais vibrantes e saturadas são bastante procuradas pela sua peculiaridade.
Elbaítas com cores semelhantes ocorrem também no estado contíguo de Rio Grande do Norte e, mais recentemente, foram localizadas as ocorrências da Nigéria e de Moçambique que produzem material similar, mas em que se podem detectar as diferenças com as gemas brasileiras com a análise quantitativa da concentração de cobre e manganês. Na imagem estão representadas as cores mais apelativas das turmalinas de Paraíba.
Imagem de gemas da coleção do GIA para um projeto da CIBJO com a coleção do falecido Dr. Eduard J. Gubelin: talhe triangular de cor azul turquesa com 2,59 ct; talhe pera de azul "eléctrico" com 3,28 ct; talhe pera de cor verde com 3,68 ct. © Gemological Institute of America
FONTE: Portugal Gemas
Elbaítas com cores semelhantes ocorrem também no estado contíguo de Rio Grande do Norte e, mais recentemente, foram localizadas as ocorrências da Nigéria e de Moçambique que produzem material similar, mas em que se podem detectar as diferenças com as gemas brasileiras com a análise quantitativa da concentração de cobre e manganês. Na imagem estão representadas as cores mais apelativas das turmalinas de Paraíba.
Imagem de gemas da coleção do GIA para um projeto da CIBJO com a coleção do falecido Dr. Eduard J. Gubelin: talhe triangular de cor azul turquesa com 2,59 ct; talhe pera de azul "eléctrico" com 3,28 ct; talhe pera de cor verde com 3,68 ct. © Gemological Institute of America
Turmalina da Paraíba
Blog Percio M. Branco: UM QUARTZO DIFERENTE: Normalmente, quando um cristal contém muitas inclusões ele é pouco ou nada transparente. As próprias inclusões im...
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Quartzo com inclusões. Foto: Pércio de Moraes Branco |
Blog Percio M. Branco: UM QUARTZO DIFERENTE
Artigo de 05 de dezembro de 2002 (Istoé).
Reserva indígena, que pode ter a maior mina de diamantes do mundo, é explorada pelo crime organizado, que fatura US$ 20 milhões por mês
(Foto: Polícia Federal/ Divulgação) |
Um estudo inédito que mapeou as reservas minerais do Brasil apontou que o garimpo do Roosevelt abriga um kimberlito mineralizado (rocha de origem vulcânica que dá diamante) com idade, estrutura geológica e capacidade de produção de pedras preciosas semelhantes às da mina de diamantes do Guaniano, na Venezuela.
Indígenas trabalhando na extração clandestina de diamantes da AI Roosevelt. Foto ecosdadelva.wordpress.com |
Elaborado pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), o levantamento apontou que o kimberlito tem 1,8 bilhão de anos e uma capacidade de produção de no mínimo um milhão de quilates por ano. Esse número subestimado coloca a Roosevelt, no mínimo, entre as cinco maiores minas de diamantes do mundo. A capacidade real somente poderá ser verificada com uma análise mais detalhada, o que ainda não foi feito, pois o garimpo está localizado em área indígena. Para especialistas, a sondagem poderá indicar a Roosevelt como a maior mina do mundo, superando a atual campeã, localizada em Botsuana, que produz nove milhões de quilates por ano.
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Reserva indígena pode ter a maior mina de diamantes do mundo.
O Victoria-Transvaal marrom amarelado com lapidação gota/pera, pesa 67,89 quilates. Ele foi cortado de um cristal de 240 quilates que foi encontrado no Transvaal, África do Sul. O diamante tem sido destaque em vários filmes de Hollywood, incluindo um episódio de Tarzan de 1952 intitulado de Tarzan Savage Fury, e em exposições líderes nos Estados Unidos e Canadá.
Victoria-Transvaal
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